terça-feira, 28 de novembro de 2017

Distúrbios Psicomotores como sintoma de Transtorno Emocional

Neuro Saber

Os distúrbios psicomotores podem aparecer em diversas situações que sejam provenientes de algum transtorno emocional. A procura de pais por especialistas que possam orientá-los, além de seus filhos, tem ajudado muitos deles com informações extremamente pertinentes acerca do que ocorre com as crianças.
Com base em pedidos de leitores que solicitam um artigo inteiro dedicado a este tema, o foco deste texto, então, é debruçar sobre alguns pontos dos distúrbios psicomotores; além disso, mostrar como a intervenção pode ser a melhor alternativa para quem procura por tratamento.

O que tais distúrbios têm a ver com o transtorno emocional?

Por mais que pareça difícil relacionar uma situação com a outra, pode-se afirmar que é absolutamente possível estabelecer essa ligação. Isso não significa que o diagnóstico seja obtido depois de muita análise por parte dos profissionais.
O motivo para essa cautela se dá pelo fato de os distúrbios psicomotores estarem interligados aos transtornos afetivos. Há que se ressaltar que as crianças são atingidas em sua totalidade, o que pode acarretar em vários aspectos, como aqueles referentes à atenção, comportamento, lateralidade, noção de espaço-tempo, etc.
Sendo assim, os pacientes diagnosticados com os distúrbios tendem apresentá-los associados a esses transtornos. Existe uma série deles que são observados pelos especialistas (como mencionado acima).

Vejam alguns deles:

– Instabilidade psicomotora: o fator emocional está incluído nessa parte. Vale ressaltar que é neste quesito que a criança apresenta um lado afetivo mais instável, além de ter o aspecto intelectual afetado. Outra característica encontrada nesse grupo é a falta de concentração e atenção.
A coordenação motora apresenta falhas; a hiperatividade e a oscilação no comportamento também são constantes (é normal que os pacientes apresentem situações de impulsividade, sensibilidade extrema, dificuldade diante de frustrações, entre outros).
Problemas escolares também podem ser percebidos em casos cuja instabilidade psicomotora está presente, são elas: dificuldade de entendimento, leitura e escrita deficitárias, problemas em enxergar o que está escrito na lousa, etc;
– Fragilidade psicomotora: esta parte é caracterizada por duas situações peculiares: a paratonia (quando há limitação nas quatro extremidades do corpo ou em apenas duas) e a sincinesia (momento em que acontece a ativação desnecessária de músculos para um determinado movimento). Pode-se notar algumas situações como o jeito (desalinhado) de andar e rigidez nas pernas.
– Problema de lateralidade: um paciente que enfrenta transtornos psicomotores pode apresentar a lateralidade comprometida por conta de uma série de fatores, como dominâncias de determinadas parte do corpo que podem resultar em problemas de coordenação e outros. Vale ressaltar a ocorrência da lateralidade cruzada, quando tais dominâncias não se apresentam do mesmo lado do corpo.

Ajuda profissional

As intervenções utilizadas em cada caso devem ser originadas a partir de orientação profissional. O primeiro passo é observar as atitudes da criança para que, a partir daí, os pais possam levar as situações presenciadas para psicomotricistas, médicos, psicopedagogos e outros especialistas que possam oferecer a ajuda necessária para a criança. Importante notar a presença de uma equipe multidisciplinar voltada para as intervenções de um paciente com distúrbios psicomotores.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Como ensinar leitura e escrita para crianças?

Por Neuro Saber

 

Todo adulto que se vê responsável pela educação de uma criança, seja em casa ou na escola, deve se fazer esta pergunta. Afinal, o método utilizado pode exercer bastante influência nos resultados. Será mesmo? Sim ou não, depende do que acontece com o pequeno.
O processo em si exige muita paciência e determinação de ambas as partes. Muitas vezes, porém, a criança mostra uma profunda dificuldade na junção das letras e na formulação das palavras, além da escrita.

Saber identificar as letras significa um progresso?

Embora identificá-las seja importante, isso não significa que o pequeno saberá juntá-las e formar os vocábulos. Antes de tudo, é importante saber que reconhecer os sons provenientes das sílabas é o que deve ser enfatizado.
Aprender os fonemas é o maior progresso em todo esse processo. Leitura é, também, reconhecer os sons de cada letra e, posteriormente, adequá-las ao conjunto léxico do idioma. Existem muitas maneiras de ensinar as crianças a ler e a escrever. Vejam quais são as principais.

Como ensinar?

-Durante a primeira infância, os educadores utilizam pequenas histórias, ricas em desenhos, para assimilação das palavras e das imagens na mente das crianças;
-Brincadeiras com divisão silábica. Cada papel é escrito com a sílaba de uma palavra e as crianças precisam construí-las de acordo com sua formação ortográfica;
-Ditado: a professora fala uma palavra e os alunos precisam escrevê-la;
-Pescaria de letras: os alunos têm que ‘pescar’ as letras a fim de formar um vocábulo;
-Além das atividades citadas acima, outra etapa importante é a estimulação das habilidades de consciência fonológica e a discriminação auditiva. Ambas são importantes, pois ajudarão a criança na concepção das palavras e no reconhecimento dos fonemas;
– Estímulo de escrita: escreva o nome de todas as pessoas que moram com você;
-Estímulo de escrita das situações do cotidiano: como foi o final de semana? Como foram as férias? Conte um pouco sobre o seu bichinho de estimação. Como foi o aniversário de seu coleguinha?
Enfim, formas sutis de incentivar a escrita da criança.

Por que a criança pode ter dificuldades para aprender a ler?

As causas são multifatoriais. Questões que variam desde o estímulo em casa a uma deficiência intelectual podem e devem ser consideradas dependendo da situação.
Quando o pequeno passa dos 9,10 e 11 anos sem saber dominar a leitura ou a escrita, a situação requer preocupação, pois a faixa média para que a criança consiga ler e escrever é entre 6 e 7 anos. Nessa fase, especificamente, ela leva um tempo para processar a junção das sílabas para construir as palavras.

O que fazer se a criança apresentar dificuldades?

A procura por profissionais da área de psicopedagogiapsicologiafonoaudiologia, neuropediatria pode ajudar o pequeno na identificação do problema que o impede de exercer uma leitura satisfatória para idade dele.
É importante solicitar a ajuda de especialistas porque somente através de tal acompanhamento os pais terão um esclarecimento acerca da situação da criança. Portanto, não deixe de pedir ajuda. Sua iniciativa pode ser determinante na vida de seu filho.

Disponível em: 

https://neurosaber.com.br/como-ensinar-leitura-e-escrita-para-criancas/

domingo, 26 de novembro de 2017

Como avaliar as aprendizagens dos alunos com deficiência?

Por Neuro Saber

Quando se fala em aprendizagem, processo pedagógico, conteúdos, percepção e outras palavras que estejam relacionadas à fruição do conteúdo por crianças; é preciso muita cautela.
Há pessoas que não sabem, mas dentro de uma sala de aula pode haver diferentes formas de absorver uma matéria ou uma explicação dada pelo educador. E no caso de alunos com deficiência? Há possibilidade de existir diferenças entre eles?
A resposta é sim. Obviamente, assim como há diversidade entre alunos regulares (que não apresentam deficiência cognitiva), há também diferenças entre estudantes com alguma deficiência. A pergunta que fica no ar é como avaliar as aprendizagens dessas crianças e adolescentes?
A primeira dica é jamais adotar a mesma forma de avaliação para todos os alunos. É preciso respeitar os limites que cada um apresenta. Portanto, deve-se ter um olhar minucioso quanto às habilidades e à percepção que os estudantes apresentam, sobretudo aqueles que manifestam alguma deficiência.
Hoje em dia, muitas escolas, que trabalham com a inclusão e que decidem por manter os alunos na mesma sala, adotam técnicas que são eficazes.

O que pode ser feito para os alunos?

– Avaliar cada atividade de forma particular, respeitando a cognição do aluno;
– Estabelecer alguns mecanismos que visem a facilitar o aprendizado do estudante com deficiência: adaptação para as necessidades da criança/adolescente;
– Abolir a adoção de um ritmo único de aprendizado pelos alunos;
– Flexibilizar as formas de avaliação dos estudantes (provas, exames, ditados, etc.) e evitar comparações com as respostas dadas por eles;
– Estabelecer recursos que promovam a acessibilidade dos estudantes com deficiência e facilitem a aprendizagem dos mesmos, assim como a expressão de todos eles através da fala.
O que deve ser feito para a promoção da inclusão dos alunos com deficiência é executar uma avaliação escolar que desenvolva o conhecimento, de forma que os educadores consigam identificar os resultados. Além disso, melhorar os pontos que precisam de mais atenção. Mas, claro, tudo de maneira que atenda às necessidades de cada pessoa.

Flexibilização dos conteúdos e dos suportes

Nada melhor que flexibilizar a forma de aplicar os conteúdos e até mesmo os suportes que podem usados em sala de aula. No caso dos conteúdos, os educadores podem procurar mecanismos que facilitem a absorção da matéria pelos alunos. Já os suportes podem ser variados, indo da velha lousa aos jogos pedagógicos, sobretudo aqueles que apostam nas cores e nos formatos para facilitar o aprendizado dos pequenos.

Um caminho longo a ser percorrido

Infelizmente, é preciso reconhecer que muita coisa deve ser feita para que as escolas, de fato, adotem a inclusão em suas dependências.
A aplicação de metodologias que abracem a todos os estudantes é apenas o primeiro passo para que alunos com deficiência encontrem seus espaços no ambiente escolar; tudo isso sem distinção, mas com adaptações que favoreçam o processo pedagógico das crianças e dos adolescentes.
Os pais têm muita importância nesse processo. Eles devem estar sempre presentes na vida escolar dos filhos e procurar estabelecer comunicação entre a casa e a escola.

sábado, 9 de setembro de 2017

Psicopedagogo institucional

 Tratar a importância do psicopedagogo no contexto institucional é considerarmos a importância do processo de socialização que se dá no âmbito escolar, isto é, a função da instituição escolar qual seja socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo através da aprendizagem.  


Desta forma, o psicopedagogo sendo o profissional que objetiva trabalhar os elementos que envolvem a aprendizagem, tem em seu objeto de estudo assinalar os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa aprendizagem, ou seja, o ato de aprender e ensinar e a influência do meio (família, escola, sociedade) para o desenvolvimento de cada um.









sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Discalculia?

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Para a discalculia, não há tratamento, ademais o acompanhamento,

[...] é baseado em intervenção precoce, adaptação curricular e suporte psicopedagógico. A escola deve compreender a dificuldade e fazer modificações no conteúdo, visando facilitar a aprendizagem da matemática utilizando-se de materiais concretos para ensiná-la. O apoio psicopedagógico ajudará a criança a entender sua dificuldade e manejá-la da melhor forma possível incluindo estratégias metacognitivas. Não existe “cura” para esta condição e o portador deverá aprender a lidar com o transtorno (NEURO SABER, 2016).

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quinta-feira, 23 de março de 2017

Educação e Inclusão: surdez

Segundo dados do IBGE estimam-se em 10 milhões o número de brasileiros que
possuem algum tipo de deficiência auditiva, além disso, a cada mil recém-nascidos, três já nascem com a perda auditiva.
É importante mencionar que a surdez pode ser adquirida na gestação, trata-se da surdez congênita – ingestão de certos medicamentos; a partir de algumas doenças como a sífilis; hereditariedade; a exposição da genitora a radiação; se a criança nasce antes ou depois do tempo; infecções hospitalares, dentre outros fatores. Algumas doenças em específico são causadoras da surdez neurossensorial, se adquiridas durante a gestação causar dano/lesão nas células nervosas e sensoriais, é o caso da rubéola e diabetes dentre outras. Já a surdez por condução é tratada por medicamento ou cirurgia – quando algo impede ou bloqueia a passagem do som da orelha externa a interna. Por  fim, a surdez central é causada a medida em que o ser humano envelhece, considerada assim um processo natural.



A inclusão é tema que merece atenção, ao se tratar dos aspectos educacionais visto que a segregação entre o que se tem como “normal” e “diferente” ainda é gritante em nossa sociedade, apesar dos direitos escolares estarem fundamentados na Constituição Federativa do Brasil/1988. Assim, a inclusão do aluno com surdez deve acontecer desde a educação infantil até a educação superior. Deste modo, a escola, deve garantir os recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional, bem como a promoção de capacitações aos educadores (em especial a  Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS) que também é ferramenta importante neste processo de ensino aprendizagem, além da atenção a atenção ao espaço de
ensino aprendizagem: i. ambientes educacionais estimuladores; ii. Que desafiem o pensamento e, iii. que explorem suas capacidades em todos os sentidos.

Tratando-se de uma instituição que em seu quadro há o Psicopedagogo, este poderá auxiliar no processo de aprendizagem. A tríade formada entre o Psicopedagogo-Escola- Família poderá atuar de forma a contribuir no processo de aceitação, convívio, até mesmo no planejamento seja da didática, com foco no respeito as diferenças individuais peculiares do ser humano.